Prefeitos encontram ‘cenário de caos’ nos municípios entregues por adversários; os reeleitos mantém equilíbrio apesar das dificuldades
Dívida com servidores públicos, falta de remédios nos postos de saúde, convênios suspensos e queda na arrecadação. A lista de problemas que os novos prefeitos que tomaram posse em 1º de janeiro é extensa e para a maior parte deles não existe solução viável em curto prazo. É o cenário mais sombrio possível, um cenário de caos. Basta uma rápida conversa com um deles para constatar essa triste realidade.
A situação é mais confortável para os prefeitos reeleitos, já que eles próprios se organizaram para não deixarem que a crise afetasse as finanças públicas.
Para os novatos será necessário reduzir o máximo possível de gastos para poder atravessar esse período de incertezas financeira tendo que usarem a criatividade e ousadia para romper com o modelo tradicional de administração, pois do contrário, terão suas gestões inviabilizadas.
O limite de gastos imposto pela União, com a aprovação da PEC do Teto, chega para complicar ainda mais a vida dos novos gestores, some-se a isso o montante de dívidas que quase todos os prefeitos deixaram para seus sucessores e a falta de perspectiva na melhora da arrecadação.
“Não queria estar na pele de prefeitos que vão herdar o poder de adversários. Vão encontrar verdadeiras massas falidas. A transição, obrigatória por lei, é uma grande farsa. Ninguém passa informações reais. É um jogo de embromação e enrolação”, afirma o Presidente da Confederação Nacional dos Municípios.
Veja a seguir reportagem Especial na íntegra:
Da Redação
Do ExpressoPB/Revista Expresso
Edição nº 25 – Janeiro/2017