Toda a revolta da bancada de oposição na Câmara Municipal de Mari, Zona da Mata da PB, com a reforma administrativa apresentada pelo executivo pode não ganhar mesma força quando o assunto são seus próprios salários.
A sessão desta terça-feira (24) onde se discutiu a proposta, os vereadores Leo Teixeira, Érika Morgana, Zé Martins e Arlinda Meireles alegaram não haver necessidade da referida reforma já que o país passa por uma crise e que mecher na estrutura administrativa do município geraria mais despesas ao erário público.
O vereador Leo Teixeira (PSB) chegou a fazer duras críticas na imprensa ao projeto: “não sou contra a organização da administração para melhor, mas o que vejo nesse projeto é apenas um cabide de emprego sendo gerado para agregar aliados”, declarou o vereador ao portal O Farol na semana passada.
Para por fim a discussão do projeto e avaliar a boa intenção de seus pares, o vereador Adriano Monteiro, popularmente conhecido Lói da Saúde, propôs a criação de um projeto de lei com o objetivo de reduzir o salário dos vereadores, já que tanto se discutia crise e evidentemente como parlamentares, estes deveriam ajudar a superar a crise tão propalada pelos quatro vereadores.
O resultado da discussão não poderia ser outro: todos recusaram a proposta. No ano passado a câmara mariense aumentou os salários de seus parlamentares em até 100%.
Os quatro oposicionistas votaram contra a reforma administrativa, mesmo assim a reforma foi aprovada com seis votos favoráveis.
Da Redação
Do ExpressoPB
