Escolas da Capital se classificam para etapa nacional da Olimpíada de Robótica

Publicado em domingo, agosto 28, 2016 · Comentar 


201608280235530000006902As Escolas Municipais de Ensino Fundamental Frei Afonso e Moema Tinoco foram classificadas para participar da etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que acontecerá em novembro na cidade do Recife (PE). A final da etapa regional foi realizada neste sábado (27), na Estação das Artes, no Altiplano.

A equipe Spare Parts, da Escola Municipal Frei Afonso, conquistou o 4º lugar e a equipe Thunder Thundercate Hooo, da Escola Municipal Moema Tinoco, ficou em 5º lugar no nível 1. A Escola Frei Afonso e a equipe Spare Parts também receberam prêmio extra de melhor equipe de escola pública. “O resultado é um grande estímulo para todos nós”, comemorou a equipe.

As primeiras colocações no nível 1, nessa etapa regional, ficaram com o Colégio Pio XI Bessa, com os protótipos Germany, BSod e Apolo. “Um dos critérios para distribuição das vagas para competição nacional este ano é de que apenas uma equipe, no mesmo nível em cada Estado e de cada unidade escolar, se classifique para final nacional. Dessa forma, foram abertas vagas para duas outras escolas, onde se classificaram as municipais Frei Afonso e Moema Tinoco”, explicou o coordenador da OBR na Paraíba, Fagner Ribeiro.

No nível 2, ensino médio, os três primeiros colocados foram o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) de Cajazeiras (1º lugar), com o protótipo de robô Constructor; a equipe do Serviço Social da Indústria (SESI) de Sousa (2º lugar), com o robô Robossauros e o Colégio e Curso Evolução (3º lugar), com o protótipo ChipSet02.

Honra ao mérito – Além das medalhas das primeiras colocações, também foram entregues os prêmios da modalidade prática da OBR 2016, que são: Prêmio Extra (para melhor estreante), Prêmio Extra Escola Pública, Prêmio Extra Escola Privada, Prêmio Extra Robustez, Prêmio Extra Inovação, Prêmio Extra Elegância, Prêmio Extra Dedicação e Prêmio Extra Programação. Todas as medalhas são de honra ao mérito.

Na lista dos contemplados, as medalhas extras do nível 1 estão: Escola Municipal Frei Afonso, como melhor equipe da escola pública; e a Escola Internacional Cidade Viva, como melhor equipe da escola privada com a equipe Masterbraim. O prêmio para escola estreante foi para Cheetor, Prêmio Robustez ficou com o protótipo de robô Ultra Robô CNF, Prêmio dedicação ficou com a JGQ, prêmio elegância com a equipe Missão Moema e o prêmio inovação com o robô Robot do Pio XI Bessa.

No nível 2, as premiações extras ficaram com: IFPB de Cajazeiras como melhor equipe de escola pública; Robricx (Pio XI Bessa) na escola privada; no extra escola estreante o prêmio foi para o protótipo de robô Constructor e a equipe Criadores Gigantes 2 recebeu o prêmio robustez. A equipe Gigantes de aço recebeu o prêmio Dedicação e a Escola Odilon Nelson Dantas de Cuitegi recebeu o prêmio na categoria elegância. Por fim, o prêmio inovação foi para a equipe do robô Voyager X.

Os participantes poderão conferir na próxima semana, no site da OBR (http://www.obr.org.br/?page_id=884), a tabela com as classificações finais.

Equipe feminina – A equipe formada apenas por meninas do Colégio Pio XI Bessa conquistou os primeiros lugares do nível 1 da OBR regional. “Estamos participando da competição pela oitava vez e este ano classificamos para final seis equipes do nível 1 e uma equipe do nível 2”, comemora o coordenador da área de tecnologia do colégio, José Tavares.

A estudante Milena Meirelles, 16 anos, disse que desde que entrou na escola se interessou pela robótica. Ele já participou de outras edições da OBR. “A cada ano a concorrência aumenta e as equipes estão mais preparadas”, comentou a jovem, que irá fazer vestibular para Engenharia Elétrica, influenciada por essa participação na Robótica.

João Batista Meireles, pai de Milena, acompanha sempre a filha nas competições. “Tenho percebido que a Robótica deu a minha filha mais tranquilidade, equilíbrio e foco nos estudos, ajudando ela a criar novas possibilidades, novas saídas e estratégias até para resolução dos problemas pessoais”, comentou.

No ano de 2014, o Colégio Pio XI Bessa obteve o 4º lugar na OBR Nacional, em São Paulo. No ano seguinte, 2015, o colégio ficou também em 4º lugar, no nível 1 (fundamental).

Público – Mais de duas mil pessoas passaram nestes quatro dias da X Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), etapa regional, que foi realizada na Estação das Artes. “Foram aproximadamente 330 equipes e mais de 1.280 competidores, fora os pais, professores, alunos, amigos e público em geral que circularam pela Estação nesses dias de evento”, comentou Fagner Ribeiro.

A coordenadora geral da OBR Nacional, Esther Colombini, veio de Campinas (SP) para conferir de perto o evento em João Pessoa. Ela ficou encantada com o que precisou, não só em termos de organização do evento, mas da participação das escolas e dos alunos. “O que percebo é que em lugares onde existem o incentivo da Robótica e novas tecnologias, o desenvolvimento e envolvimento das pessoas é muito maior”, comentou ela, que é professora de Computação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

História da OBR – A Olimpíada Brasileira de Robótica, na modalidade prática, surgiu em João Pessoa no ano de 2011, tendo como sede oficial a Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. Na época, os organizadores da OBR Nacional estavam de férias na cidade e souberam que existia um laboratório de Robótica na Estação Cabo Branco. Eles, então, ficaram encantados com o projeto educativo e lançaram a proposta do local se tornar a sede do evento na Paraíba.

No primeiro ano do evento se inscreveram cerca de 50 equipes. No segundo ano, 2012, participaram 72 equipes. Em 2013, o número de equipes competidoras foi de 80, em 2014 de 179 e em 2015 esse número pulou para 328 equipes participantes. Agora, em 2016, esse número subiu para 346 equipes.

Da Redação
Com Assessoria

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