A história de um professor, de uma remota vila africana, que foi reconhecido como o Melhor Professor do mundo

Publicado em sábado, maio 27, 2023 · Comentar 


Foto Reprodução

Quando falamos da profissão de professor, a maioria das pessoas usa a palavra “vocação”. E se tratando da educação dos nossos filhos, todos queremos um educador que possa motivar e inspirar a criança, e que rompa todos os obstáculos na arte de educar.

A Fundação Varkey, fundo de caridade para educação fundada pelo empresário Sunny Varkey em 2015, cujo curador é o primeiro-ministro Mohammed bin Rashid Al Maktoum do Emirados Árabes Unidos, promove a premiação anual de Melhor Professor do mundo como resultado da competição Global Teacher Prize (Prêmio Mundial de Professor, em tradução livre).

Incrível.club buscou saber mais sobre quem foi o ganhador do prêmio de 1 milhão de dólares (aproximadamente 4 milhões de reais) em 2019 da competição que acumulou 10 mil inscrições de candidatos provenientes de 179 países.

 

A história de um professor, de uma remota vila africana, que foi reconhecido como o Melhor Professor do mundo
O concurso reuniu finalistas da Índia, Austrália, Estados Unidos, Holanda, Brasil, Japão, Argentina, Quênia, Reino Unido e Geórgia.

Quem levou a melhor foi o professor de física e matemática e membro da ordem religiosa franciscana, Peter Tabichi. A cerimonia foi realizada em Dubai, e o nome do vencedor foi anunciado pelo ator Hugh Jackman.

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Peter ensina em uma pequena vila africana, na qual a realidade dos habitantes é bastante precária. Surpreendentemente, seus alunos são conhecidos por suas vitórias em competições científicas internacionais, e esse fato atraiu principalmente a atenção dos juízes.

No entanto, a infraestrutura da escola é de baixa qualidade. Há apenas um professor para 58 alunos, um computador à disposição dos estudantes, e, para chegar às aulas, muitas crianças são obrigadas a percorrer longas distâncias. A maioria dos alunos de Tabichi é composta por crianças de famílias pobres, órfãs ou que perderam um dos pais. A escola tem um financiamento quase escasso, por isso, Peter dá 80% do seu salário para manutenção dos materias da escola — uniformes escolares, livros didáticos e manuais.

Há 7 anos, ele ensinava em uma escola particular e decidiu se tornar um monge franciscano, e por isso desistiu da profissão. Mas o código da Ordem Franciscana implica o ascetismo, ou seja, ajudar ao próximo. Portanto, ensinar em uma escola para crianças carentes se tornou um tipo de caridade, e Peter pôde continuar sendo um clérigo.

“Esta vitória não é um reconhecimento a mim, mas sim aos jovens desse grande continente. O Global Teacher Prize diz a eles que eles podem conquistar qualquer coisa”.

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Redação/Incrível.Club
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