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Morreu na madrugada desta terça-feira (09), aos 37 anos, o ex-deputado do PDT David Miranda, do Rio de Janeiro.
Davi era marido do jornalista Glenn Greenwald, que enquanto atuou no The Guardian, colaborou com a reportagem que venceu o Prêmio Pullitzer em 2014, sobre os escândalos da Agência de Segurança Nacional – EUA, vazados por Edward Snowden. Ele também é responsável pela divulgação, no The Interceot, de trechos de conversas feitas pelo aplicativo de mensagens Telegram entre membros da Lava Jato, incluindo o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Miranda estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro, desde agosto de 2022, quando foi hospitalizado para tratar uma infecção gastrointestinal, e foi alvo de infecções sucessivas, em um quadro de septicemia.
Ele inclusive coordenou a campanha pelo asilo a Edward Snowden no Brasil. Foi o primeiro vereador LGBT eleito para a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Em 2018, foi eleito deputado federal pelo PSol.
No último mês de março, Glenn Greenwald afirmou em um relato publicado em rede social que Miranda estava a maior parte do tempo acordado e conseguia conversar, apesar da traqueostomia que teve que fazer, mas ainda se mantinha ligado a uma máquina de ventilação mecânica.
“É com a mais profunda tristeza que eu anuncio o falecimento do meu marido, David Miranda”, escreveu Gleen no Twitter, revelando que o marido lutou pela vida por nove meses.
Redação/PBAGORA
