“Não tem segredo, eu é que estou atrás desse segredo. É uma coisa horrível. Esse período da adolescência, a gente deveria dividir e compartilhar mais com as pessoas para avisar, deixar as pessoas avisadas. É uma opinião muito sincera a minha. A gente tinha que dividir mais isso para as pessoas não serem pegas de surpresas como eu fui. Você escuta assim: ‘olha, a adolescência é um período difícil’. Não, gente, tem que falar a verdade. É um período muito difícil, é forte. Antigamente, eu dizia assim: ‘Tá na mesa, pessoal’. E eu servia a mesa. Aí todo mundo vinha correndo. ‘Mamãe, mamãe, que delícia, o que tem para comer hoje?’. Agora, nem resposta. Só o silêncio”, confessou a atriz, que atualmente vive na França com a família.
Para Maria Fernanda, não há uma receita infalível para a maternidade. Ela pondera, no entanto, que há coisas que para ela vem dando algum resultado no convívio com dois adolescentes em casa:
“A gente fica numa posição de quem não sabe nada. Acho que tem sido uma conquista é ter conseguido conversar com eles. Não ter tanto medo de se aproximar desse mundo deles. O pai a e mãe ficam numa posição de ter uma opinião, de ditar regras. Não precisa. Deixa eles se aproximarem. É importante chegar perto do mundo deles e procurar entender o que eles estão passando, no lugar de só ficar ditando regra. Abrir o ouvido para eles”, disse.
Maria Fernanda Cândido está prestes a fazer sua estreia no teatro em Paris, para onde se mudou devido ao trabalho do marido, o francês Petrit Spahira. “Ele ficou comigo 12 anos no Brasil e precisou voltar e disse que precisava de mim lá com ele”.
Redação/ Psicologias do Brasil
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