Após ser expulsa de voo por negar despachar notebook, professora se pronuncia: “Fiquei bastante abalada”

Publicado em terça-feira, maio 2, 2023 · Comentar 


Reprodução/Redes sociais

A professora Samantha Vitena, expulsa de um voo da Gol no aeroporto de Salvador na última sexta-feira (29), se pronunciou pela primeira vez nesta segunda (1º), após a repercussão do caso e as denúncias de racismo. No programa Encontro, da Globo, ela diz ainda estar “tentando entender tudo”. “Os testemunhos e vídeos têm me ajudado”, relatou.

“Eu fiquei bastante abalada com toda essa situação, mas tenho recebido todo suporte e bastante apoio. Ainda não consegui responder todas as mensagens”, disse, durante a entrevista. A professora confirmou a sequència dos fatos ocorridos na ocasião.  Ainda segundo o relato de Samantha, ela tinha o conhecimento de que não é recomendado, por questão de risco, despachar a bagagem com o computador. “Eu falava que não tinha como despachar minha mochila e a gente precisava achar uma outra solução e ele falava: ‘Você precisa despachar, vai ter que despachar”, disse.

Após a discussão, então, Samantha Vitena teria visto os policiais entrando na aeronave, mas não acreditou que estavam ali para retirá-la do voo. Ela também disse que não entendeu o motivo de ter assinado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por resistência, porque ela obedeceu as ordens dos policiais e se retirou do avião. Depois de sair, conta que foi levada para a delegacia da Polícia Federal.

No domingo (30), a PF informou que abriu um inquérito para investigar suposto crime de racismo no caso. A decisão foi tomada depois que os ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos acionaram a Procuradoria-Geral da República na Bahia e a PF, para que crimes, infrações e ou violações relacionados ao caso fossem apurados.

Redação/Metro1

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