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O prefeito da cidade de Gurinhém, Tarcísio Saulo de Paiva, vive um de seus piores momentos políticos, apesar de ter sido prefeito eleito em 20 com uma das maiores votações das últimas décadas.
Mas na política tem que se ter o mínimo de palavra, sob pena de perder o crédito junto ao eleitor mais simples até a liderança mais renomada.
A falta de palavra de Tarcísio refletiu no resultado das urnas em 22, quando seus candidatos foram todos sumariamente rejeitados. Nem mesmo a pressão feita pelo próprio prefeito ameaçando demitir auxiliares se não fossem pedir votos, teve resultado favorável para ele.
Agora, até o governador João Azevedo parece não confiar na palavra de Tarcísio.
Essa semana, o gestor fez o ‘papelão’ de ir ao secretário Tibério, braço direito do governador, para desmentir boatos de que não estaria com o governo e reafirmar seu apoio integral à João, como se este estivesse precisando agora de apoio.
Com ele levou uma dezena de cabos eleitorais e na presença do deputado Branco Mendes teve que fazer juras de amor e prova de lealdade ao governador em rede social.
Para quem não cumpre palavra e está desacreditado por todos, cada vexame é uma prova de sua fragilidade. Afinal, a palavra ainda é o objeto mais cobrado aos bons políticos.
Editorial/ExpressoPB – 30/04/2023
