SIGA-NOS
Ágatha e o marido se tornaram o casal que faz velas aromáticas para espantar mosquitos. O negócio virou importante fonte de renda da família – Foto: divulgacão / PMSV
Olha que sacada! Um casal que fazia velas aromáticas para espantar mosquitos, que atacavam os filhos deles em casa, descobriu que poderia ganhar dinheiro com isso e transformou a boa ideia em negócio.
Agatha e o marido Bruno Maia viviam uma angústia com os filhos Nelson, de 5 anos, e Joana, de 2, porque eles são super alérgicos a picadas de insetos e nada funcionava com eles. Agatha estudou bastante as velas aromáticas antes de começar a produção e o negócio vingou quando ela viu seus filhos melhorarem das alergias respiratórias e os mosquitos darem no pé!
“Temos um amigo nos Estados Unidos que nos disse que os americanos têm muito hábito de usarem velas. Ele está sempre enviando fotos e idéias, o aroma da vela Jabaquara veio de uma sugestão dele!”, explicou Bruno, que não revela o tamanho do lucro, mas garante que virou importante fonte de renda da família.
Substâncias naturais e orgânicas
Além dos pernilongos, as crianças sofrem com problemas respiratórios. Daí o motivo de as velas serem produzidas com substâncias naturais e orgânicas. Tudo é artesanal e com produtos naturais. Detalhes que encantam a clientela.
Terapeuta, Agatha conta que o diferencial da marca é a substância usada para a confecção das velas. Em vez de epifania ou cera de soja, que são ingredientes não tão sustentáveis, Agatha e Bruno utilizam cera de coco ou cera de abelha.
“Temos esse lema da sustentabilidade em nosso empreendimento, o cuidado com a saúde e a promoção do bem-estar. A parafina libera substâncias que fazem mal ao nosso organismo, tanto quanto o cigarro”, explicou a mulher.
Expansão da Calunga
Orgulhosos dos antepassados, Agatha e Bruno escolheram o nome “Calunga” para o negócio. É uma homenagem dupla!
O nome é dado aos que nascem em São Vicente, litoral de São Paulo – região onde o casal mora – e também vem de origem africana representa “o que vem do mar e das águas”.
“Os escravizados, quando conseguiam fugir das suas amarras ou eram libertos, vinham para cá para reestruturar suas vidas, sua cultura e sua existência. Como queríamos evidenciar a primeira Vila do Brasil, utilizamos os pontos historicamente oriundos dos povos indígenas e do povo negro para relembrar a força das nossas raízes”, disse Agatha.
Humaitá, Japuí, Voturuá, Itararé, Vila Valença e Biquinha foram alguns dos bairros homenageados pelo casal nas velas aromáticas.
Aromas
Os aromas escolhidos para cada uma das velas remetem aos locais onde elas foram inspiradas.
Humaitá é uma vela com capim-limão, citronela e “banho de cachoeira”, já a Japuí, tem notas de melancia e “sabedoria”.
Os dois estão sempre em busca de novas aromas e já até tiveram recomendações de um amigo que vive em Nova Iorque.
A loja online da Calunga está aberta desde 2022. Bruno e Agatha agora querem expandir o catálogo de produtos.
“Estamos desenvolvendo ‘velas travel’, de 50 gramas, velas de massagem e o home spray para perfumar ambientes”, disseram.
As velas do casal de São Vicente são produzidas com substâncias naturais e orgânicas. Em vez de epifania ou cera de soja, eles utilizam cera de coco ou cera de abelha.– Foto: divulgação / PMSV
Bruno e Agatha agora querem expandir o catálogo de produtos. – Foto: divulgação / PMSV
Redação /Informações do Santa Portal e Diário do Litoral.
