Mãe deixa o trabalho para acompanhar filho com paralisia na faculdade: “Sou as pernas dele”

Publicado em quarta-feira, abril 26, 2023 · Comentar 


Para que o filho não desistisse do sonho de estudar, sua mãe largou algumas diárias que faz como faxineira. Fotos: Reprodução/Internet

Conheçam o Rafael, um jovem com paralisia cerebral e de uma família muito humilde que conseguiu, sozinho, escrevendo apenas com o dedo do pé, ser aprovado no ENEM para o curso de Ciências da Computação na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Para que o filho não desistisse do sonho de estudar, sua mãe, a Dona Carmen, largou algumas diárias que faz como faxineira para acompanhá-lo. Ela acompanha o Rafa na faculdade todos os dias, em uma jornada que começa às 13h30 e só termina à meia-noite.

Dificuldades

Rafa não desenvolveu a fala e tem tetraplegia espástica (dificuldade para mexer os braços e pernas). Mora com a mãe, mais 4 irmãos e um primo em Cuiabá e seu sonho é dar uma vida melhor a família que passa tantas dificuldades.

Ele e a mãe fazem um trajeto de uma hora e quarenta minutos, pelo menos, para chegar à faculdade. São dois ônibus e uma longa caminhada por estrada de terra até o ponto de ônibus. Para voltar pra casa, gastam o mesmo tempo.

Para se comunicar, Rafa usa um teclado adaptado a um celular bem velhinho e é nele que digita com os pés. Foi dessa maneira que ele também se inscreveu sozinho para o Enem.

“Quero dar uma vida melhor para a minha mãe”.

Vaquinha

Rafa chegou tão longe e precisa da nossa ajuda para conseguir estudar esses 5 anos do curso. Por isso, abrimos sua vaquinha na Voaa para unirmos forças, pois com o que ele arrecadou por fora não dá para os custos desses longos anos.

Com o valor queremos ajudá-lo com a compra de um computador com leitor óptico para que possa estudar; compra de um carrinho pra facilitar seu transporte pela mãe até a faculdade e reforma e adaptação da casa onde vivem.

Mas não é só isso: a família precisa de ajuda para se manter enquanto Rafael realiza seu sonho de se formar. Eles já enfrentaram tantas dificuldades ao longo dos anos e, agora, precisam de um apoio para continuarem a lutar.

Redação/Razões para Acreditar 

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