Câmara aprova aumento de salários a presidente, vice, deputados e senadores

Publicado em terça-feira, dezembro 20, 2022 · Comentar 


Vencimentos serão reajustados de 2023 a 2025; projeto ainda será votado pelo Senado e pode virar lei sem a sanção presidencial

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) um projeto de decreto legislativo que aumenta os salários do presidente da República, do vice, de ministros de Estado, de deputados e senadores entre 2023 e 2025. A proposta segue para a análise do Senado.

O projeto foi apresentado nesta terça e teve a tramitação acelerada pelos deputados, que aprovaram um requerimento de urgência para a matéria. Com isso, ela pôde ser levada à votação diretamente no plenário sem que fosse analisada por comissões.

Por se tratar de um projeto de decreto legislativo, a matéria dispensa a sanção do presidente da República. Dessa forma, se o Senado também aprovar a proposta, a matéria será transformada em lei imediatamente.

A proposta de reajuste estabelece que os integrantes do Executivo e do Legislativo tenham os mesmos vencimentos pelos próximos três anos. Atualmente, presidente, vice e ministros de Estado ganham um salário bruto de R$ 30.934,70, enquanto deputados e senadores recebem R$ 33.763,00.

O projeto sugere duas recomposições em 2023. A partir do dia 1º de janeiro, todos receberão R$ 39.293,32. E a partir de 1º de abril, os vencimentos serão de R$ 41.650,92. Depois disso, os salários serão reajustados anualmente: R$ 44.008,52 em 2024 e R$ 46.366,19 em 2025.

Ainda de acordo com o projeto, deputados e senadores receberão, no início e no final do mandato, ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio. A ajuda de custo é paga ao para compensar despesas com mudança e transporte.

O texto aprovado pelos deputados foi um substitutivo à redação original da proposta, que previa que os reajustes fossem concedidos até 2026. Anteriormente, a previsão era de que a medida tivesse um impacto de R$ 107,4 milhões para os cofres públicos em 2023. No entanto, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), autor do substitutivo, não apresentou um novo cálculo do custo da medida.

Da Redação 
Com R7

Comentários