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Depois de dizer que “a caneta da AL não tem tinta tem mel”, a entrevista do deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) continua rendendo repercussão quando o assunto é a disputa pelo comando da Assembleia Legislativa.
Na mesma entrevista ocorrida na quinta-feira (15), dada ao radiofônico Jornal da Integração, da Rádio Integração de Bananeiras, o socialista revelou bastidores pouco conhecido por parte da maioria dos eleitores e confidenciou a força que a presidência da Assembléia tem no cenário político da Paraíba e o poder que tem para a ascensão de figuras pouco conhecidas, como foi o caso de Murilo Galdino, eleito deputado federal na sombra do irmão Adriano Galdino, atual presidente do legislativo paraibano.
“[…] ali é um grande trampolim. Eu vi que Murilo, com todos os méritos que ele tem, não tenho o que, nem pra que desqualificá-lo, é um jovem, um rapaz altamente inteligente, mas se elegeu logicamente com o guarda chuva do irmão, o deputado Adriano Galdino que foi o mais votado. É porque Adriano é mais inteligente do que todo mundo? É porque Adriano é mais competente do que todo mundo? É não! É pela força que tem a Assembléia.”, revelou Bezerra.
Para justificar sua fala, o deputado apresentou uma série de fatos e personagens que se beneficiaram da força da Casa de Epitácio Pessoa para alçarem voos mais altos, desde a política até a carreira profissional.
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“O que é que é feito na Assembleia hoje? Hoje nós somos todos iguais, pobres mortais, ai a assembleia pega um, potencializa [isso não é apadrinhado não], foi assim com Nominando Diniz, que não pra deputado federal porque não quis, mas hoje é conselheiro do Tribunal de Contas; Arthur Cunha Lima também não quis, mas hoje é conselheiro do Tribunal de Contas; Rômulo Gouveia foi deputado federal; Gilvan Freire foi deputado federal; Carlos Dunga [isso que eu me lembre] foi deputado federal…”, disse.
Na avaliação de Hervázio, o partido dos Galdino se tornou o grande gigante da eleição esse ano, graças a força da “caneta” da AL: “O republicanos tornou-se o grande gigante que é em função da força da caneta da Assembleia, então o que é que nós fazemos? Elegemos um, ai potencializa aquele cara… é bom quando se elege dois.” finalizou.
Da Redação
Do ExpressoPB
