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A aliança de Veneziano com Pedro Cunha Lima neste segundo turno das eleições 2022 marca o reencontro indireto na política da Paraíba de dois ex-governadores até então adversários: Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima; um através do filho e o outro através do ‘neo-fiel’ aliado.
É o dinamismo que a política impõe, mas no caso específico porque não dizer, são os acordos de conveniência que o momento apresentou, bom para um, excelente para o outro.
Ricardo ao conduzir Veneziano para apoiar Pedro, automaticamente coloca em execução seu plano de vingança contra João, tido como traidor dos girassóis e do “coletivo RC” por ter sido eleito em 2018 com apoio deles e em seguida ter rompido com o “projeto socialista”; Cássio ao articular para Pedro o apoio de Veneziano sonha em voltar ao poder para concluir aquilo que não foi possível em 2010 quando foi cassado pelo TSE.
É de fato o reencontro, apesar de um ter acusado o outro de ser traidor (Cassio teria sido traído por Ricardo após 2014 que se juntou a Maranhão, depois deste já ter rompido com aquele e tal); reencontro de frustrações que agora desejam ser vingadas, caso Pedro chegue a ganhar no próximo dia 30 de outubro.
Basta saber se o quarteto (Pedro, Veneziano, Cássio e Ricardo) combinaram com o eleitorado paraibano. E só saberemos ao final daquele domingo vindouro.
Da Redação
Editorial/ExpressoPB
