“Vivo tentando descobrir qual o mal que eu fiz aos Meireles”, questiona Célio após confusão em Guarabira

Publicado em segunda-feira, setembro 19, 2022 · Comentar 


Em nota publicada em suas redes sociais, o candidato a deputado estadual, Célio Alves, informou que prestou um BO na Delegacia de Policial Civil após as agressões sofridas por ele e pelo deputado federal Gervázio Maia durante a passagem da Caravana 40 pela cidade de Guarabira na noite deste domingo (18).

O deputado Gervázio também prestou BO e recebeu solidariedade da Direção Nacional do PSB. O socialista teve que sair do evento escoltado pela polícia após as agressões do militantes do candidato Renato Meireles.

Na nota, Célio questiona qual o mal que fiz ao Meireles e lembra as oportunidades em que já votou neles pelo menos 7 vezes desde 2004.

Veja a nota na íntegra a seguir:

“Comunico ao povo de Guarabira e da Paraíba que, na madrugada deste sábado, registrei um boletim de ocorrência na Delegacia Regional de Polícia contra o vereador e candidato a deputado estadual Renato Meireles, devido às agressões que sofri durante comício, no centro da cidade. As imagens falam por si só. O candidato, visivelmente desequilibrado, abordou-me abruptamente e aos empurrões, ao término de meu discurso, sem nenhuma razão que justificasse tamanha agressividade.

Até hoje vivo tentando descobrir qual o mal que eu fiz ao Meireles. Guarabira sabe que nenhum. Entre os anos de 2004 e 2020, votei nele e em seu pai 7 vezes, ajudando-os nas campanhas eleitorais e na prospecção de espaços e prestígio político.

Em 2018, eles votaram em mim para deputado estadual. Não sei o que mudou, de lá pra cá, para que tenham adotado postura tão divergente da que todos esperavam deles para comigo, a da gratidão e do respeito. Nas últimas eleições, inclusive, votei no pai dele pra vice-prefeito de Guarabira, e fiz campanha.

Lamento profundamente o ódio que destilam na minha direção. Não consigo entender. Afinal, não fui eu a pessoa a espalhar, nas eleições 2004, em Guarabira, sem dó nem piedade, a informação de que o senhor Beto Meireles havia recebido R$ 300 mil do então deputado Zenóbio Toscano para ser o seu candidato a prefeito. Pelo contrário, eu votei no senho Beto, fiz sua campanha, o defendi daquela acusação e ainda dei apoio moral a ele depois da estupenda derrota eleitoral que sofreu, quando viveu dias de ostracismo político e enfrentou uma grande ofensiva midiática e política.

Resolvi fazer esse boletim de ocorrência para evitar que se repita aquilo de que foi vítima o senhor Fernando Camutanga, em 2006, que afirmou ter sido agredido fisicamente pelo senhor Beto num bar da cidade, devido a divergências políticas.

Prefiro a civilidade. Seguirei minha campanha com respeito aos eleitores, que esperam de minhas propostas e ideias soluções para seus problemas. Sou candidato para isso, e não, para defender interesses ou privilégios meus.

Muito obrigado a todos e todas pela sólida. O amor vai vencer o ódio!”

Da Redação do ExpressoPB

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