Radialista classifica como “notícia” ataques a honra proferidos pelo fake “Mari que o povo não ver”

Publicado em segunda-feira, julho 25, 2022 · Comentar 


Naturalizar o crime? A comunicadora Mayara Paiva, apresentadora do programa Araçá em Debate, numa rapidez incomum, naturalizou o fato de um fake atacar a honra das pessoas de forma gratuita e tratou como “notícia” o que durante meses o perfil fake “Mari que o povo não ver” vem fazendo contra uma série de pessoas da sociedade mariense.

Mayara Paiva, que sempre se apresentou em defesa das minorias, do respeito, do direito das mulheres, dos pobres e dos menos favorecidos, parece que tratou de acatar a versão de um dos apontados pela ação criminosa em detrimento da investigação policial que desvendou o primeiro de muitos os casos que estão em andamento.

“[…] não dá para desmiunçar essa matéria, mas para o ouvinte entender, a vereadora Dja Moura, ela fez um pronunciamento aonde tem um fake no instagram chamado Mari que o povo não ver e ai essa conta no instagram, ela publica algumas notícias, ela fala por exemplo, fulano de tal recebe tanto, solta algumas indiretas, enfim, e a parlamentar, ela foi citada em algumas postagens, ela foi investigar, denunciou na Delegacia de Crimes Cibernéticos, e veio de tona expondo ai o nome de João Marcos Fernandes e também de uma moça chamada Jakeylma […]” , disse a comunicadora no último sábado (23).

A fala de Mayara Paiva foi uma verdadeira “passada de pano” em um perfil fake que comete uma série de crimes: o anonimato na internet, calúnia e difamação contra seus possíveis adversários.

Alguns questionamentos devem ser feitos a comunicadora, que também é formadora de opinião: chamar alguém de ladrão sem provas é notícia? Insinuar que alguém será preso por suposto roubo é notícia? Chamar as mulheres – pauta bastante defendida pela comunicadora- de chifreira é notícia?

Veja a seguir o tipo de “notícia (!)” que a página a qual a comunicadora se referiu presta a sociedade mariense:

Diante dessas “notícias” questionar a comunicadora não é um ataque a sua pessoa, a uma companheira de imprensa, mas um convite a reflexão: refletir sobre o papel da imprensa no combate as fake news, aos bots criminosos que tem como único papel na sociedade abater a reputação das pessoas. Hoje foi o conhecido que teve sua vida exposta, sua integridade moral questionada, amanhã pode ser a própria comunicadora e o que ela terá a dizer?

Não faz muito tempo que a comunicadora Mayara Paiva foi alvo de outro perfil fake, acusada de ter ganho um cargo na prefeitura para defender a gestão e ela própria foi forte, altiva, feroz no combate aos fakes e na defesa de sua reputação.

Naturalizar como “notícia” atos criminosos praticados através de um perfil fake, identificado pela própria polícia não parece ser correto para quem se propõe a formar opinião e defender o que é correto. O que é correto, é correto em todas as circunstâncias, sem protecionismo de quem quer que seja.

Rede de perfis fake em Mari 

Não é de hoje que a população de Mari vive amedrontada com perfis fake na internet. Uma rede de perfis falsos se espalhou em todas as plataformas: grupos de whatsaap, perfis no facebook, instagram e até twitter.

Os ataques se iniciam devido a questão política, mas adentra a vida pessoal das pessoas, que sem expostas da pior maneira possível com o objetivo de assassinar a reputação de seus alvos.

Uma série de reportagens do ExpressoPB.net conseguiu expor as articulações e estratégias de uma milícia digital e chamar a atenção para os efeitos negativos que a rede de fake news provocaram nos primeiros 4 anos de governo de Antonio Gomes em Mari (2017/2020) com a complacência dos gestores e o medo da população de enfrentar o inimigo invisível: um perfil fake, responsável pelo compartilhamento em outros perfis falsos de mentiras e desinformação.

Reveja as reportagens:

A certeza da impunidade 

Uma das hipóteses para que essa rede de perfis fake ainda continuem atuando em Mari é a certeza da impunidade pelo crime que cometeram e continuam cometendo.

A impunidade serve de incentivo para alguns outros continuarem cometendo  e expondo vidas de pessoas e acarretando prejuízos morais a inocentes.

A vereadora Dja Moura, a partir de sua corajosa ação, tem o dever de ajudar a desbaratinar essa rede de criminosos que atacou e vem atacando a tantos outros que discordam de suas ideologias.

Da Redação do ExpressoPB

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