Pai de Henry diz ter recebido intimidações e “ameaças veladas”

Publicado em quinta-feira, outubro 7, 2021 · Comentar 


Leniel Borel, pai do menino Henry Borel Medeiros, morto no dia 8 de março, afirmou que passou a receber “intimidações e ameaças veladas”. Em depoimento à Justiça nesta quarta-feira (6/10), Leniel disse que situações adversas teriam sido ordenadas pelo ex-vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, padrasto da criança. O ex-parlamentar e a mãe do menino, a professora Monique Medeiros, são acusados de serem os responsáveis pela morte da criança.

O casal está preso desde o dia 8 de abril e respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado com emprego de tortura. A primeira audiência da morte de Henry aconteceu no 2º Tribunal do Júri, no centro do Rio de Janeiro, e durou mais de 14 horas.

“Acho que foram ameaças veladas. O carro que fui levar meu filho pela última vez apareceu escrito: Filho da puta. Depois, um cara gordinho, de máscara, apareceu na minha casa dizendo que era meu amigo e trabalhava embarcado comigo. Eu nem trabalho mais embarcado. Acho que, sabendo como o Jairo intimida as pessoas, foi uma ameaça do tipo: sei onde você mora”, contou Leniel.

De acordo com reportagem do G1, Leniel relatou ainda um episódio recente, quando foi abordado por uma equipe de policiais, sem motivo justificado, após ser seguido pelos agentes.

“Um carro da polícia seguiu o carro em que eu estava, com a sirene desligada, perto do meu condomínio, eu fui fechado por esse carro de polícia na entrada do condomínio e perguntei o que estava acontecendo. Eles disseram que não era nada e que eu podia entrar, foi intimidante”, disse Leniel.

Leniel foi ouvido na primeira audiência do caso Henry Borel no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. As próximas audiências do caso foram marcadas para os dias 14 e 15 de dezembro. Por medida de segurança, o ex-vereador assistiu a audiência por videoconferência.

Da redação/ Com Metrópoles

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