Programa “Tá na mesa’ é alvo de denúncias e críticas em Guarabira, Sapé e Mari: “a fila da vergonha”

Publicado em terça-feira, julho 6, 2021 · Comentar 


O que deveria ser um programa de complementação alimentar para as pessoas em vulnerabilidade social, o programa “Tá na mesa” virou alvo de denúncias e críticas na região na Zona da Mata e do brejo paraibano.

Nesta terça-feira (06) o ex-diretor geral do Hospital Regional de Guarabira, o empresário Gilson Cândido  fez duras críticas nas redes sociais ao programa de distribuição de comida, implementado pelo governo do Estado em Guarabira, conforme matéria do site Portal 25 Horas.

Gilson chegou a chamar de “fila da vergonha” e criticou o uso político do referido programa feito por lideranças políticas aliadas do governo. “Agora sob o manto da “Segurança Alimentar” surge o Tá na Mesa, um prato cheio para quem pretende fazer proselitismo político com a carência da população, e se dar bem com isso.”, escreveu.

O empresário criticou a desorganização e falta de critérios para a implantação do projeto que na avaliação dele  “que está recriando as filas, e expondo as pessoas à vergonha pública, sem que nem eles mesmos saibam.”. 

Em Sapé, na semana passada o mesmo programa foi denunciado sob suspeita de fraude em licitação para a escolha do restaurante que está servindo as refeições. Segundo a direção municipal do Partido dos Trabalhadores, a empresa FERNANDO RICARDO PEREIRA ALVES CNPJ: 41.965.808/0001-90, não passa de fachada para beneficiar aliados do Estado da Paraíba.

A denuncia foi publicada no site do partido e ganhou repercussão na mídia da região.

Em Mari, um grupo político ligado ao Governo do Estado se apropriou do programa sendo usado para promoção política e pessoal desses agentes políticos.

Além disso a desorganização com filas e aglomerações se repetiram por alguns dias, sem contar com denuncias de usuários de que estariam sendo constrangidos a tirarem fotos segurando as marmitas ao lado de políticos para serem postadas nas redes sociais.

O uso político do programa está sendo feito de forma escancarada nos 83 municípios da Paraíba sem que o Ministério Público tome as providências.

Da Redação 
Do ExpressoPB

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