Protesto pede que decretos flexibilizem economia na Paraíba

Publicado em quarta-feira, junho 16, 2021 · Comentar 


Várias categorias profissionais se reuniram em protesto, na manhã desta quarta-feira (16), na Avenida Beira-Rio, em João Pessoa, nas proximidades da Granja Santana, onde mora o governador da Paraíba.

Pessoas que representam bares, restaurantes, academias e artistas reclamam das imposições dos decretos que determinaram fechamento de bares e restaurantes às 16h nos dias úteis e funcionamento apenas por delivery (entrega) e takeaway (retirada) nos fins de semana. Em cidades como Campina Grande, as academias estão proibidas de funcionar. As medidas impostas pelos gestores públicos são necessárias para conter o avanço do coronavírus.

Por volta das 11h30, representantes dos manifestantes foram chamados para conversar com o chefe de gabinete do governador, Ronaldo Guerra, mas o resultado do encontro não foi divulgado.

O protesto provocou engarrafamentos na Avenida Beira-Rio. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) informou que os dois sentidos da via foram liberados por volta das 14h.

Novos decretos estaduais e municipais deverão ser publicados até o fim desta semana. Segundo o Plano Novo Normal, do Governo do Estado, dez cidades da Paraíba estão em bandeira vermelha e as outras 213 estão em bandeira laranja. Em todos os municípios deve haver restrições de mobilidade e no funcionamento de alguns serviços para evitar a proliferação do coronavírus.

Segundo dados mais recentes da Secretaria de Estado da Estado (SES-PB), até essa terça-feira (15), a Paraíba tinha 363.793 casos de coronavírus, com 8.197 mortos. Em todo o estado, a ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) era de 73%.

O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), se reuniram nesta quarta-feira (16) para decidir em conjunto o que deverá constar no próximo decreto.

O vereador de João Pessoa, Marcos Henriques (PT), propõe que o Estado e a prefeitura da Capital paguem auxílio emergencial às categorias prejudicadas na pandemia.

Da redação/ Com Portal Correio

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