A urna é de fato uma caixinha de surpresas, como diz o adágio popular. Por mais que se projete algo, se conjecture, só depois que ela – a urna – se abre é que de fato se desvenda o que foi depositado lá dentro.
O resultado do pleito este ano em algumas cidades brasileiras prova mais uma vez que gestão operosa, bem conduzida e planejada não ganha eleição. Que o diga a prefeita da pequena cidade de Pilõezinhos, Monica Mendes, na grande Guarabira. Lá foi uma grande surpresa o resultado eleitoral.
A gestão de Mônica é considerada uma das melhores da região, se não a melhor, em termos de obras e investimentos públicos em todas as esferas de governo.
A cidade que mais parecia um bairro de Guarabira, entregue a prefeita com a energia dos prédios públicos cortada, ganhou ares de cidade nobre; as parcerias entre a prefeitura e outras esferas de governo possibilitou, com recursos federais conseguidos pelo deputado Gervásio Maia todo o asfaltamento das principais artérias municipais.
Com ruas asfaltadas, salários em dia, praça central reformada, saúde a todo vapor e o esforço para ligar Pilõezinhos a Borborema pelo anel viário prometido pelo governo do estado, mesmo assim a prefeita foi derrotada nas urnas.
O que faltou para que Mônica continuasse o trabalho pela cidade? Porque o eleitorado de Pilõezinhos preferiu trocar quem estava trabalhando? Há quem diga que só a madrugada do sábado (14) poderia revelar. O problema é que Mônica foi dormir ao anoitecer e as testemunhas daquela madrugada estão em silêncio se fingindo de cegas.
Não dá para se fingir de desentendido. Obra e trabalho por si só não ganha eleição… Mônica que o diga!
Para contatar a coluna basta enviar mensagem para o direct do nosso instagram AQUI.
Por Josinaldo Costa
Editor/ExpressoPB