SIGA-NOS
Os efeitos da eleição do jovem Leo para a prefeitura de Sobrado, cidade localizada as margens da BR 230, bem próxima de Sapé, só poderão ser analisados nos próximos meses, quando de fato Leo e Joilson estarão sentados na cadeira de prefeito e vice, respectivamente e com a tinta da caneta funcionando a todo vapor. Antes disso qualquer prognóstico é precipitado. Mas uma coisa é certa: o novo prefeito que chega não carrega consigo o sentimento de mágoa familiar, assim como foi com o atual.
Por mais disputada que tenha sido as eleições, a oposição capitaneada pelo candidato derrotado e por lideranças como a família Melo não terá o mesmo ‘ranço’ contra Leo que tem contra George, seja pelo perfil moderado do novo prefeito, seja pela mágoa familiar da traição feita pelo atual àqueles que lhe deram a mão em 2012 para elegê-lo prefeito sem que o mesmo tivesse como conhecido alguém que ultrapassasse a Fazenda Campo Grande – residência oficial da família Melo – moradia do irmão deste, o agropecuarista Marcos Coelho.
Pelo que se sabe, o novo prefeito de Sobrado nas suas falas tem procurado não tencionar o discurso com a oposição, tem dado sinais de ouvir mais a população e as críticas, apesar de não deixar de reconhecer o papel importante que teve George em sua eleição, mas é bom lembrar que George não é Leo e por mais que sejam aliados, cada pessoa tem um jeito de lhe dar com os problemas e conflitos.
Desprovido do sentimento de mágoa, Leo pode ser um grande gestor, levando Sobrado a viver dias menos tensos na ceara política, onde os poderes possam ser respeitados na sua autonomia e a paz social possa ser algo presente.
Será fácil? Evidente que quem elege o sucessor se coloca como transferidor de votos e com isso se sente no direito de intervir na gestão que se sucede. Tudo vai depender da disposição do novo prefeito e de sua coragem. Essa cena já foi vista por ai a fora e o resultado todos também já assistiram. Boa sorte a Sobrado e a seu povo!
Josinaldo Costa
Diretor Presidente/ExpressoPB
