Até este domingo (18), 153.885 pessoas morreram por causa da covid-19 no Brasil —destes óbitos, 195 foram notificados nas últimas 24 horas. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Entre ontem e hoje, as secretarias de Saúde estaduais receberam 8.874 notificações de diagnóstico da doença no país. No total, são 5.232.541 infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 483, o que representa queda (-27%) em relação à variação de 14 dias atrás.
Esses dados não levam em conta as informações de Goiás, Rondônia, e Minas Gerais. Os dois primeiros não divulgaram seus números hoje por conta de uma instabilidade na plataforma do Ministério da Saúde, e Minas Gerais não atualiza os números da covid-19 aos domingos.
Em nota, a pasta explicou: “Houve um problema na atualização dos dados do sistema e-SUS notifica nos estados RO, PE, PB e GO. O Datasus está trabalhando para resolver o problema. Os dados estão preservados, e serão atualizados no boletim amanhã”.
O consórcio teve acesso aos dados de Pernambuco e Paraíba.
O Ministério da Saúde registrou hoje 230 novos óbitos por covid-19. Agora, são 153.905 mortes relacionadas ao novo coronavírus no país.
Desde o início da pandemia, 5.235.344 pessoas receberam o diagnóstico da doença no Brasil. Desse número, 10.982 notificações aconteceram entre ontem e hoje.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantã, afirmou hoje que os testes de segurança da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, estão de acordo com o esperado. No entanto, só será possível avaliar a eficácia no final do ano:
“Eficácia ainda não dá para falar porque temos de esperar as pessoas terem contato com o vírus. Pela minha impressão, acho que teremos dados conclusivos mais para o fim do ano, entre novembro e dezembro”, disse ao Estadão.
As conclusões sobre eficácia — ou seja, o quanto a vacina de fato protege as pessoas — dependem da ocorrência de um número mínimo de infecções por covid-19 entre os voluntários.
Esse prazo afasta ainda mais a possibilidade de a vacinação acontecer ainda neste ano, já que após a conclusão dos testes ainda será necessário aguardar o prazo para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analise as informações e emita o registro do produto.
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Da redação/ Com UOL