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A fome não tem endereço, faz vítimas
“A fome é a maior violência que um povo pode sofrer, haja visto as causas e consequências que a mesma acarreta ao ser humano.” Assim reagiu a então prefeita de Mari quando o jornal O Norte estampou a situação crítica de famílias marienses que viviam a baixa da linha da pobreza.
Não foi só palavras, mas a prefeita agiu para amenizar os efeitos da seca e da fome no município. Logo, tratou de trabalhar projetos de geração de renda junto a órgãos estaduais, de imediato encaminhou para a câmara e criou o Fundo de Aval para pequenos agricultores pegarem dinheiro emprestado para salvarem suas lavouras; não ficou só nisso, foi buscar junto ao Sine uma Agência para fomentar a geração de emprego.
No ano seguinte, Vera conseguiu atrair um posto da Penalty gerando cerca de 200 empregos diretos no município. Em 1999, Mari já não era o mesmo desde aquela reportagem d’O Norte. É fato que o Governo Federal em nada ajudou a prefeitura a mudar a realidade do povo, tudo foi feito com os parcos recursos próprios e o FPM, mesmo assim foi possível fazer algo.
Tanto tempo depois, não só Mari, mas algumas cidades se tornaram pauta da TV Cabo Branco para expor a fome presente no nordeste. O que tem feito a prefeitura de Mari para ajudar as famílias dessa situação de penúria? A gestão municipal precisa vir a público dizer o que está fazendo, do contrário os aproveitadores irão responsabilizar a gestão local pela grave situação.
Sabemos pois que não é fácil, mas algo tem que ser feito. Para entender melhor a situação problemática vivida, EXPRESSO publica nesta edição uma entrevista com a Coordenadora do Programa Bolsa Família de Mari que revela que cerca de 300 famílias esperam inclusão no programa. Essa é a realidade, nua e crua! Alguém tem que fazer alguma coisa.
Redação /Revista EXPRESSO