EM QUESTÃO/ Por Joanderson Santos: “A doentia estupidez que quer transformar o Brasil no palco dos absurdos”

Publicado em terça-feira, outubro 29, 2019 · Comentar 


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A doentia estupidez que quer transformar o Brasil no palco dos absurdos 

A estupidez humana brada do mais alto cargo do poder executivo do nosso país e, como uma epidemia, é capaz de infectar milhões de cidadãos não precavidos de bom senso. Os sintomas desta nova doença são várias, dentre elas está a que mais se destaca: a idealização do enfermo a um mundo surreal capaz de distorcer valores sejam eles, éticos, morais ou religiosos.

No Brasil comandado por um doente estúpido, o politicamente correto deve ser substituído pelo o horror do absurdo. A negação das relações humanas deve ser a primazia dos “homens de bem”. As armas de fogo devem ser o principal instrumento da paz social, pois a importância da vida deve ser inferior à valorização da morte.

De um modo geral, se a estupidez humana (que não há limites) agora está personificada na figura de um presidente da república, o que pensar das instituições que promoviam, até então, o pleno desenvolvimento cientifico, humano e sustentável do Brasil a partir de agora?

Ora, a solução é bem mais rápida, prática e, o melhor de tudo, não ideológica, segundo, é claro, o nosso

Excelentíssimo Senhor Presidente. Se as universidades fazem balbúrdias, vamos acabar com elas. A Educação está ideologizada prejudicando os estudantes?  Vamos esculachar com os profissionais da educação! Na Amazônia existem ONG’S a serviço dos estrangeiros sim! Ponha-se fogo na floresta. “Os índios querem viver como os brancos da cidade”, querem se globalizar, então devemos expulsá-los do seu habitat natural. E o que dizer da cultura? Coisa de comunista MA-CO-NHEI-RO! Destruir toda e qualquer forma de expressão cultural é o melhor a se fazer. Esporte? Coisa de VA-GA-BUN-DO o Estado não deve apoiar esse tipo de coisa cara, vamos acabar com todas as modalidades esportivas.  E como fica a questão dos direitos trabalhistas? Direito de trabalhador é a destruição do patrão sofredor. Tira-se todos os direitos e se precariza o trabalho, afinal, o problema de nossa economia estar no pobre é não o patrão.

É bom lembrar que neste novo Brasil não há nenhum espaço para socialistas/comunistas implantarem as “famigeradas” Políticas públicas, como, por exemplo, o programa “Mais Médicos”. O mercado/capital especulativo é quem deve reger as relações sociais entre as pessoas. Os países desenvolvidos (fora os “States”, que por sinal: I Love You) são contra o Brasil, vamos brigar com todos eles e nos acobertar no falso patriotismo soberano. A política é coisa de bandidos, vamos impor o autoritarismo. A democracia é uma bagunça, implanta-se a ditadura para “garantir a liberdade”. Os poderes executivos e judiciário são párias da sociedade, devem ser fechados para o bem da democracia. As estatais corroem o patrimônio público, vende-se para o capital especulativo estrangeiro. O desemprego de adultos deve ser combatido com a liberação do trabalho infanto-juvenil. Os esquerdistas (toda e qualquer forma de oposição a ordem estabelecida) são todos maus, que sejam destruídos sumariamente, “atraés do fuzilamento”. Os humanos não devem ter direito algum, já os animais de outras espécies devem ter muitas leis que os protejam.

Em suma, neste momento, o Brasil preso a estupidez, que adotou-se a seguinte premissa: se alguém estiver com uma ferida no dedo, para que seja resolvido o problema, deve-se amputado logo o braço por inteiro! A intolerância dos doentes vem sendo o principal combustível da ‘convivência’ entre os compatriotas do país! E viva a estupidez e ao absurdo.

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