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O ex-prefeito do Município de Mari, Marcos Martins, parece não ter do que reclamar do Governo do presidente Jair Bolsonaro. Filiado ao PSB, eleitor de Ricardo Coutinho e fervoroso defensor da candidatura de Fernando Haddad para Presidente, Martins se mantem no cargo em Comissão de Coordenador Geral do Núcleo Estadual da Paraíba do Ministério da Saúde, conforme mostra dados do Portal da Transparência do Governo Federal.
Na função desde o governo de Michel Temer, Marcos Martins mantém seu salário bruto no valor de R$ 10.373,33 (Dez mil, trezentos e trinta e três reais e trinta centavos), tendo recebido de janeiro a junho deste ano a quantia total de R$ 53.210,33 (cinquenta e três mil, duzentos e dez reais e trinta e três centavos) de remuneração, além de R$ 7.897,04 de verbas indenizatórias, no mesmo período.
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Já o paraibano Leonardo Torreão, agrônomo por profissão, não teve a mesma sorte que o ex-prefeito de Mari, Marcos Martins, com relação ao Governo Bolsonaro. Torreão foi exonerado do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o INCRA na Paraíba, poucos dias depois de ser nomeado, após o presidente da República tomar conhecimento de seus laços históricos com o ex-governador Ricardo Coutinho.
A permanência de Marcos no cargo deve-se a força política do deputado Aguinaldo Ribeiro, irmão da Senadora Daniella, pois se dependesse do seu esforço para eleger Bolsonaro, certamente estaria exonerado desde o dia 1º de janeiro.
No caso Torreão, a indicação do agrônomo teria sido feita pelo Deputado Federal Efraim Morais.
Da Redação
Do ExpressoPB
