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Apesar de ainda não possuir uma legislação específica para punir quem produz e compartilha notícias falsas ou sem embasamento (as chamadas fake news), no Brasil quem não checa a veracidade das informações compartilhadas não está livre de ser responsabilizado.
Na semana passada, um série de fake news se espalhou pelas redes sociais com relação a um evento de carnaval realizado pela Prefeitura de Mari, Zona da Mata da PB, onde opositores da gestão municipal fizeram circular uma “informação” de que a água do banho que foi dado nos foliões durante esse evento teria sido transportada por um carroção pipa que retira dejetos de fossa séptica.
Logo que o assunto chegou nas redes sociais as pessoas ‘detonaram’ com a gestão e muitas pessoas que estavam no evento recriminaram a prefeitura e a organização do evento pela atitude que – se fosse verdade – seria um desrespeito total com os foliões.
A prefeitura apressou-se para desmentir a ‘estória’, mas o estrago público já estava feito, tanto que a assessoria jurídica do município preparou-se para responsabilizar criminalmente o responsável pela má informação.
Na manhã deste sábado (02), o autor do boato voltou as redes sociais e pediu desculpas pelo ato de desinformação praticada por ele e esclareceu o boato.
Veja a postagem:
Assim como aconteceu com o citado internauta, diariamente centenas e centenas de pessoas usam as redes sociais para compartilhar boatos e fatos que ouviu dizer, gerando grande volume de desinformação para quem os acompanha na web.
Da Redação
Do ExpressoPB
