“Não existe justiça”, diz pai de Luanna Alverga, assassinada há um ano em João Pessoa

Publicado em segunda-feira, julho 23, 2018 · Comentar 


O crime que tirou a vida de Luanna Alverga, de 20 anos, completa um ano nesta segunda-feira (20). A jovem foi morta com um tiro de espingarda na cabeça durante uma festa na casa da família do namorado, no bairro do Roger, na capital paraibana.

Na época, Yuri Ramos Coutinho Nóbrega, namorado da vítima, se apresentou como autor do disparo dito acidental. Em depoimento, o acusado disse que a namorada foi ao banheiro de um quarto que fica nos fundos da residência e ele a acompanhou. No local, Yuri pegou a arma para mostrar a jovem e, segundo ele, pensava que o objeto estava com defeito. Após investigações e a reconstituição do crime, a polícia concluiu que o tiro que matou Luanna não foi disparado acidentalmente.

Em agosto de 2017, um alvará de soltura foi expedido pela juíza titular do 2º Tribunal do Júri de João Pessoa pedindo a soltura do acusado. O jovem cumpriu prisão preventiva desde que se apresentou à delegacia até a decisão judicial.

Na manhã desta segunda, o repórter Cristiano Sacramento, da TV Tambaú, entrevistou Luiz Antônio, pai da vítima. “O sentimento é de impunidade, de injustiça. Nós estamos em um sofrimento total há um ano. Não existe justiça, não existe respeito aos nossos sentimentos”, lamentou.

Da Redação
Com T5

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