O Psol da Paraíba, junto com movimentos e organizações sociais vão realizar nesta sexta-feira (15), no Parque da Lagoa, a partir das 16h uma vigília em homenagem a vereadora, Marielle Franco (Psol), executada nesta quarta-feira (14), após apresentar sérias denúncias sobre a Intervenção Militar no Rio de Janeiro.
Consternado com mais uma morte no campo dos defensores das políticas públicas, o suplente da executiva nacional do Psol, Tárcio Teixeira, afirmou que o ato mais do que em solidariedade é também de reação do povo e conclamou a volta da democracia.
Abalado, o líder partidário disse que esse movimento não é um ato de partido, mas amplo à toda sociedade. Ele destacou os tempos difíceis que vivemos no Brasil, principalmente o histórico recente de Marielle que foi nomeada no dia 28 de fevereiro, relatora da Comissão que vai acompanhar a Intervenção no Rio de Janeiro. Ele continuou: “no dia 10 ela faz uma denúncia muito dura sobre a Intervenção e então ontem foi executada”, disse.
“Não tem como ficar parado e esperando as autoridades. Estamos chamando todos para dizer que não podemos ficar calados e esperar uma intervenção da forma como está acontecendo”, afirmou, lembrando que além das denúncias que fez, Marielle ainda era uma mulher negra, da periferia e que teve a oportunidade de estar com ela.
Tárcio lembrou de Marielle afirmando que mesmo com toda a dureza do combate, ela estava sempre com um sorriso no rosto e destacou a consternação nacional.
“O movimento é de solidariedade, mas também de reação. Queremos nossa democracia de volta. Não podemos sair perdendo mais gente, assassinado, por doença, tanta coisa ruim acontecendo. Tem que parar”, disse.
O líder destacou ainda que a direção nacional do partido está acompanhando o caso, pois a ideia é que outros órgãos acompanhem, não só a Polícia Militar e os interventores. “Vamos acompanhar”.
Marília Domingues