Estudo: pessoas que ficam muito tempo sentadas morrem mais cedo

Publicado em quinta-feira, fevereiro 1, 2018 · Comentar 


O sedentarismo é um comportamento que se caracteriza fundamentalmente pela associação da permanência de longos períodos na postura sentada com baixo nível de gasto de energia ao longo do dia. Um estudo realizado na Espanha acompanhou mais de dois mil indivíduos acima de 60 anos e mostrou que existe uma relação direta entre o tempo de permanência sentado e a mortalidade. Ou seja, pessoa que permaneciam mais tempo sentados morriam mais cedo. Além disso, quanto mais tempo os indivíduos passavam sentados maior era a incidência de doenças.

Por evidências científicas como essa é que, atualmente, o estímulo para a prática de exercícios é tão valorizado, tornando-se uma das prioridades na prevenção de doenças e na melhora da qualidade de vida. No entanto, antes que os sedentários de carteirinha desanimem, pensando que terão que se submeter a um rígido programa de exercícios, é fundamental que as pessoas percebam que ser uma pessoa sedentária é muito diferente de ser uma pessoa que não pratica exercícios considerados formais em parques e academias.

Vale sempre lembrar que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é classificado como sedentário quem não gasta pelo menos 2200 quilocalorias (kcal) por semana em qualquer tipo de atividade física. Neste cálculo, conta qualquer tipo de atividade, desde os exercícios convencionais, até as atividades de natureza ocupacional ou laboral, o importante é praticar o conceito de movimento.

A repercussão de um programa de exercícios tanto para condicionamento como para perda de peso se manifesta não somente pelo benefício do momento da realização do exercício, mas por melhorar a disposição, levando o indivíduo a gastar mais energia durante todo o dia. Em outras palavras, diminui a “sedução da poltrona” confirmando as evidências do estudo acima citado. É o comportamento em relação às atividades do dia a dia, que nos proporcionam ser ativos, beneficiando a saúde.
Indivíduos que atingem o gasto mínimo de calorias semanais com exercícios de moderada a alta intensidade, distribuídos em poucos dias da semana, mas no restante do tempo apresentam comportamento sedentário, comprometem os benefícios que os exercícios promovem. A interpretação correta é considerar saudável o estilo de vida que tenha como proposta um comportamento ativo, não caindo na “sedução da poltrona” na maior parte do tempo!
Da Redação G1
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