O sedentarismo é um comportamento que se caracteriza fundamentalmente pela associação da permanência de longos períodos na postura sentada com baixo nível de gasto de energia ao longo do dia. Um estudo realizado na Espanha acompanhou mais de dois mil indivíduos acima de 60 anos e mostrou que existe uma relação direta entre o tempo de permanência sentado e a mortalidade. Ou seja, pessoa que permaneciam mais tempo sentados morriam mais cedo. Além disso, quanto mais tempo os indivíduos passavam sentados maior era a incidência de doenças.
Por evidências científicas como essa é que, atualmente, o estímulo para a prática de exercícios é tão valorizado, tornando-se uma das prioridades na prevenção de doenças e na melhora da qualidade de vida. No entanto, antes que os sedentários de carteirinha desanimem, pensando que terão que se submeter a um rígido programa de exercícios, é fundamental que as pessoas percebam que ser uma pessoa sedentária é muito diferente de ser uma pessoa que não pratica exercícios considerados formais em parques e academias.
Vale sempre lembrar que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é classificado como sedentário quem não gasta pelo menos 2200 quilocalorias (kcal) por semana em qualquer tipo de atividade física. Neste cálculo, conta qualquer tipo de atividade, desde os exercícios convencionais, até as atividades de natureza ocupacional ou laboral, o importante é praticar o conceito de movimento.