Em entrevista na Araçá FM: Ex secretário presta contas, dribla ‘armadilhas’ e lembra: “faço parte do governo”

Publicado em sábado, dezembro 9, 2017 · Comentar 


Secretário Ramos

O ex secretário de Desenvolvimento Humano e Social do município de Mari, Severino Ramo, concedeu entrevista ao Programa Araçá em Debate deste sábado (09) na Rádio Araçá FM apresentado por Josélio Lima, Mayara Paiva e Emerson Aluízio.

Severino Ramo iniciou revelando como se deu o fato de sua nomeação para a referida secretaria e para secretaria de Desenvolvimento Econômico e Agrário para em seguida discorrer da situação em que se deparou quando assumiu em janeiro de 2017. “A secretaria funcionava num prédio que mais pareceria uma garagem de bicicleta, não tinha a mínima estrutura para atender a população, nós organizamos a estrutura física e demos dignidade para os servidores e para quem necessita do serviço”, garantiu.

Ramo falou da rede de atendimento dos serviços da pasta, como seja CREAS, CRAS, Casa de Passagem, dentre outros órgãos que até então realizavam ações separadas e que a partir de sua concepção de gestão passaram a interagir propriamente como uma rede integrada.

O ex secretário defendeu o seu trabalho a frente da pasta e afirmou que ao chegar encontrou em caixa pouco mais de R$ 100 mil e ao sair deixou cerca de R$ 60 mil a mais, implantou o Programa Criança Feliz, reativou o Cartão Alimentação, regularizou todos os projetos de distribuição de alimentos dando publicidade e transparência na distribuição e revelou que as doações que tanto reclamam dela, foram muito mais em nove meses do que o ano inteiro de 2016 do ex-prefeito.

“A diferença é que agora as doações passa por uma assistente social, tem que ter documento que comprovem a necessidade e antes alguém passava com um envelope amarelo debaixo do braço entregando dinheiro nas portas das pessoas e depois outro numa moto vinha atrás pegando assinatura e documento das pessoas no meio da rua sem critério algum”, explicou.

Questionado durante a entrevista por dois ouvintes, sobre o banco de alimentos e a sua demissão, questionamentos que mais pareceram armadilhas para lhe enroscar, o secretário se saiu muito bem. Com relação ao Banco de Alimentos, de que teria saído de um prédio publico para um alugado, Ramos explicou que a finalidade do prédio onde se distribuía alimentos é a implantação de um galpão de costura e oficinas de preparação de mão de obra para a população, já com relação ao questionamento feito por Assis Firmino de que com tanto trabalho feito, o porque de sua exoneração, Ramo foi direto: “quem deve dizer é o prefeito, até porque esse cargo é de livre nomeação do gestor, o que eu sei é que eu continuo governo assumindo outra secretaria e portanto não vou falar mal do governo que eu participo”, finalizou.

Da Redação 
Do ExpressoPB

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