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A crise financeira que atravessa os municípios brasileiros é uma das piores dos últimos anos e a cada dia diminui os recursos ao ponto das administrações ficarem quase que inviabilizadas. Basta olhar o clamor dos prefeitos, mas os números falam mais que mil palavras.
Em Mari, por exemplo, o Prefeito Antonio Gomes gere o município praticamente no ‘vermelho’ se comparados os números do exercício de 2016.
Uma comparação dos números no mês de novembro, a contar as duas parcelas do FPM é possível constatar a realidade. Em novembro de 2016 as parcelas do FPM do dia 10 e 20 somaram R$ 2.857.697,17 (Dois milhões oitocentos e cinquenta e sete mil, seiscentos e noventa e sete reais e dezessete centavos) enquanto que as duas primeiras parcelas do FPM de novembro deste ano chegaram apenas a R$ 1.418.949,46 (Hum milhão, quatrocentos e dezoito mil, novecentos e quarenta e nove reais e quarenta e seis centavos), um déficit de R$ 1.438.747,71 (Hum milhão, quatrocentos e trinta e oito mil, setecentos e quarenta e sete reais e setenta e um centavos), conforme pode-se conferir no infográfico abaixo:
Apesar da ajuda financeira que o Governo Federal anunciou para os municípios brasileiros, a quantia a ser liberada para cada município é infinitamente menor que o deficit sofrido ao longo do ano. No caso de Mari, o município irá receber pouco mais de R$ 300 mil de ajuda, quando durante o ano o desfalque nos cofres é de mais de R$ 12 milhões em comparação ao ano passado.
Enquanto o repasse do FPM encolheu as despesas aumentaram, haja vista, os preços de alguns produtos e serviços terem disparados nos últimos meses, a exemplo da gasolina que tem aumentado a cada semana.
Redução de recursos e aumento de despesas leva a situação a se agravar a todo instante e sem previsão de melhoras, pelo menos a preço de hoje.
Da Redação
Do ExpressoPB
