O sexto dia de rebeliões na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, foi definido pela polícia como um “campo de guerra”. E o sétimo, nesta sexta-feira (20), pode até parecer menos violento, mas não é menos tenso. O comandante-geral da Polícia Militar (PM-RN), coronel André Azevedo, disse que os presos estão armados, circulam na unidade e e ainda negou formação de “paredão humano”.
O governador tinha dito que a ideia era que o paredão humano possibilitasse a construção de um muro, para dividir integrantes das facções rivais Sindicato do Crime e Primeiro Comando da Capital (PCC), entre os pavilhões 4 e 5. A tal barreira será feita, provisoriamente, com contêineres. “Para entrarmos, temos que fazer uma operação complexa, planejada, que envolve muitos materiais, equipamentos armas”, disse.
Nesta quinta-feira, um batalhão especial da PM passou a primeira noite dentro da unidade, desde o início do motim, no sábado. A estimativa é que 27 detentos tenham sido assassinados. Mais cedo, os detentos juraram o governador de morte: “Esse governador vai chorar e muito antes de morrer”, informou a polícia, que interceptou uma conversa de um preso.