Após alguns dias distante da coluna, volto para falar daquilo que mais tenho combatido nos últimos meses, no rádio, nas ruas, na rede: a compra escrachada de votos por políticos descompromissados com a sociedade e com o bem da coletividade.
Alguém pode imaginar que um candidato que compra um voto por R$ 500 está com boas intenções para com o povo e a administração dos recursos desse povo oriundos dos impostos? Claro que não!
O dinheiro que compra seu voto, eleitor, é tirado da merenda escolar do teu filho, é tirado da saúde de toda uma população, é tirado do transporte que faltou quando você precisou ir a uma consulta na capital do estado. Esse é aquele dinheiro que faltou para tirar a lama podre de tua porta onde tuas crianças brincaram e pegaram aquela virose e que ao buscarem atendimento no posto de saúde não tinha médico e as vezes que teve, faltou o remédio…
É inegável que o dinheiro que hoje serve para comprar o voto do eleitor é aquele que faltou para oferecer a população um serviço público de qualidade e em todas as áreas durante os quatro anos.
Não amigos leitores, não é demagogia! Esse é um certo desabafo de alguém que acompanha o dia a dia de milhares de pessoas que sofrem permanentemente com quatro anos de ‘fartura’: falta sensibilidade, falta humanidade, falta caráter de quem compra o voto e consciência de quem vende.
Parafraseando a música de autor desconhecido, mas que muito é usada nas campanhas de alguns para ‘mangar’ da cara de outros: “é de manhã, de tarde e de noite na mesma mesma agonia, eles compram o voto do povo e infelizmente o povo vai se vendendo e depois da eleição passa quatro anos todo se tremendo… de fome, de desprezo, desassistido…”
Voto não tem preço, tem consequência… se você vende o seu pode pagar caro logo depois que a folha do calendário virar para 03 de outubro.
Marcos Sales
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