Você segue uma musa fitness? Isso pode fazer mal à sua saúde

Publicado em segunda-feira, agosto 8, 2016 · Comentar 


stella-maxwell-emily-ratajkowski-ab-crackA busca pelo corpo perfeito tem aumentado e muito o fanatismo em torno dos padrões de beleza. O depoimento de mulheres com índices corporais baixíssimos, abdômen tanquinho (a radical ‘barriga negativa’), o ‘ab crack’ (vinco vertical no meio da barriga) e até mesmo o vão entre as coxas têm sido cada vez mais comuns na internet, em especial no Instagram.

A expressão ‘barriga negativa’ se popularizou quando a modelo sul-africana Candice Swanepoel exibiu seu abdômen côncavo – de tão seco – no Instagram, em 2012. Quase um ano depois chegou a vez do ‘thighgap’, termo criado para designar o espaço entre as coxas, sem deixar que elas encostem uma na outra. Em 2014, a nova mania foi a ‘bikini bridge’, expressão usada para descrever quando a calcinha fica suspensa da barriga por conta dos ossinhos saltantes do quadril.

Mas como a criatividade nunca acaba, a internet continua a apresentar partes do corpo que até então se ignorava. Os últimos modismos celebrados nas redes redes sociais foram o ‘thighbrow’, apelido em inglês para a dobrinha formada entre o quadril e as coxas, o ‘ab crack’, vinco vertical no meio do abdômen e o uso da cinta modeladora – até para ir na academia.

O problema é que, mais do que magreza, alguns desses “modismos fitness” estão diretamente relacionados à estrutura corporal e, portanto, não importa o quanto se faça dieta ou exercícios — nem um terço das pessoas jamais chegará perto dos objetivos. Eles são irreais.  A consequência é ainda pior: o desenvolvimento de doenças.

Da Redação
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